Comissão aprova medidas para retomada da atividade de pequenas empresas afetadas por desastres

A Comissão de Indústria, Comércio e Serviços da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei com medidas para facilitar a retomada da atividade de pequenas empresas situadas em áreas diretamente afetadas por desastres ambientais ou eventos climáticos extremos, como as enchentes que assolaram o Rio Grande do Sul recentemente.

Comissão aprova medidas para retomada da atividade de pequenas empresas afetadas por desastres
Pelo texto, desde que reconhecida a situação de calamidade pública pelo governo federal, os microempreendedores individuais (MEI), as microempresas e as empresas de pequeno porte terão assegurados:
  • a permanência, no exercício seguinte, no Simples Nacional;
  • a prorrogação de tributos, na forma de regulamento;
  • a abertura de prazo, em 2025, para nova adesão ao Simples Nacional às empresas excluídas em 1º de janeiro de 2024, com efeitos retroativos.
A proposta prevê ainda que o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal divulgarão, nas áreas atingidas, as linhas de crédito do Pronampe e do Procred360, com condições simplificadas de acesso. As duas linhas são voltadas para os pequenos empreendimentos. Os bancos colocarão à disposição dos empresários atendimento presencial, on-line ou por telefone. MudançaO texto aprovado é um substitutivo apresentado pelo relator, deputado Jorge Goetten (Republicanos-SC), ao Projeto de Lei Complementar 76/24, do deputado Heitor Schuch (PSB-RS). “Sempre que ocorrem desastres naturais ou eventos climáticos extremos, o funcionamento da economia se desestrutura totalmente junto à própria desestruturação das famílias que se segue à morte de entes queridos ou destruição de casas e negócios”, disse Goetten. O substitutivo proposto por ele mantém as linhas gerais da proposta original, com ajustes para tornar a redação mais objetiva. Próximos passosO projeto vai ser analisado agora pelas comissões de Integração Nacional e Desenvolvimento Regional, de Finanças e Tributação, e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Depois seguirá para o Plenário. Para virar lei, ainda precisará ser votado no Senado.   Fonte: Agência Câmara de Notícias

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